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5 razões para ler e amar Machado de Assis

No dia 21 de junho de 1839, nascia, no Rio de Janeiro, Joaquim Maria Machado de Assis, grande nome da literatura brasileira e mundial. É claro que não poderia faltar aqui no Achados & Lidos uma homenagem a um dos nossos escritores favoritos.

No prefácio de 50 Contos de Machados de Assis, o professor inglês John Gledson lembra um comentário pertinente de Carlos Drummond de Andrade: “ler Machado de Assis era uma tentação permanente, quase como se fosse um vício a que tivesse de resistir”.

Como não poderíamos concordar mais, a lista de hoje (que deveria ser bem mais extensa) traz as cinco principais razões que tornam indispensável e apaixonante a leitura de Machado de Assis.

1. Há opções para todos os gostos.

Ama romances? Prefere contos? Aprecia a poesia? Gosta de crônicas? Machado de Assis atende, com excelência, qualquer preferência, desde que ela se inclua na boa literatura. Ele escreveu em praticamente todos os gêneros. Foi romancista, poeta, dramaturgo, cronista, contista, folhetinista, jornalista e crítico literário. Além disso, ainda atuou como tradutor de célebres colegas de profissão, como o francês Victor Hugo. Sem dúvida, ele é o autor que mais li até hoje, entre novidades e releituras. Há sempre uma coletânea ou uma nova edição para ser descoberta e incorporada à estante.

2. Os personagens de seus livros são inesquecíveis.

Capitu, Bentinho, Brás Cubas, Dr. Simão Bacamarte, Helena… Se você não conhece alguns desses nomes, provavelmente se sentirá deslocado em conversas literárias. De tanto que já foram comentados, alguns deles parecem até reais. A possível traição de Capitu a Bentinho, por exemplo, é uma das maiores polêmicas da literatura mundial.

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[Missa do Galo (Variações sobre o mesmo tema)] Semana #1

Já é quase Natal e não poderíamos comemorar a data de outro jeito a não ser com literatura! Escolhemos, para este Clube do Livro “express”, o conto Missa do Galo (Variações sobre o mesmo tema), da Lygia Fagundes Telles. O texto é, na verdade, uma releitura de um conto do Machado de Assis com o mesmo nome!

Ah, e já tem sorteio do quinto título do Clube do Livro do Achados & Lidos acontecendo no Instagram. Corra lá no nosso perfil (@achadoselidos) e participe para ter a chance de ganhar seu exemplar de Enclausurado, de Ian McEwan, considerado um dos melhores livros de 2016!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

O conto Missa do Galo, de Lygia Fagundes Telles, é, como já diz o próprio título, uma variação do conto de Machado de Assis. Mas Lygia, como é do feitio de sua obra, entra mais fundo na história, revelando tensões, desconfortos e situações que no texto de Machado aparecem apenas como nuances.

No conto original, que se passa em 1861, um menino de 17 anos, abrigado na casa do marido de uma tia falecida, está prestes a retornar para o interior, mas decide ficar na cidade mais um pouco para assistir à Missa do Galo longe da “roça”, por acreditar que ali haverá mais pompa e gente para ser vista.

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[O Alienista] Semana #1

A leitura desta última semana foi para reforçar nosso orgulho da literatura brasileira, não? Na sexta que vem, teremos o post de introdução do nosso próximo título do Clube do Livro: A Máquina de Fazer Espanhóis, do escritor português Valter Hugo Mãe. Até terça-feira está rolando sorteio desse romance lá no nosso Instagram. Siga as instruções e participe!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Em O Alienista, Machado de Assis desenvolve dois temas que lhe são muito caros: o comportamento humano e política.

O Dr. Simão Bacamarte, médico da cidade de Itaguaí, não deve nada a personagens de romances emblemáticos do escritor, como Brás Cubas e Bentinho. Sua capacidade de dizer nas entrelinhas de seus atos o torna uma figura essencial para a profundidade crítica deste conto.

Obcecado pela ciência, o doutor se lança a uma empresa cujo único fim era contribuir para a evolução do conhecimento humano. O estudo da mente fascina o ilustre cidadão itaguaiense. Ele consegue apoio do governo para abrir a Casa Verde, instituição que, sob seu comando, abrigaria todos os loucos da cidade.

O entusiasmo do povo com o sinal de modernidade que a empreitada simbolizava não dura muito. O Dr. Bacamarte começa a expandir de maneira incontrolável a abrangência de suas pesquisas. Leia mais

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