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1. Roma: em Minha Casa É Onde Estou, Igiaba Scego percorre as ruas de sua cidade natal, Roma, ao mesmo tempo em que recupera as memórias de sua família em Mogadíscio, na Somália. Navegando por essas lembranças coletivas, ela desenha um mapa da cidade de origem de seus pais. E do mapa da capital italiana, a autora recupera suas próprias memórias enquanto filha de imigrantes na Europa. Em um jogo de direções contrárias –  da subjetividade das lembranças à objetividade de um mapa e vice-versa – Scego constrói um texto belíssimo do qual emana uma verdade essencial: cidades são organismos vivos, que nascem e morrem, e que são construídos não só de concreto, mas principalmente de histórias, experiências e percepções.

2. Nápoles: impossível falar de Nápoles sem pensar em Elena Ferrante. A misteriosa escritora italiana escolheu a cidade do sul da Itália para sua série, composta por A Amiga Genial, História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e Quem Fica e História da Menina Perdida. O amadurecimento das amigas de infância Lila e Lenu é indissociável das cores e sabores de Nápoles. As motocicletas subindo a todo vapor pelas ruas íngremes de Nápoles, o burburinho da Piazza dei Martiri e os verões na ilha de Ischia…

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