Foi difícil segurar a leitura no último trecho! Será que a grande revelação vai acontecer? Vamos descobrir na leitura da próxima semana. Avançamos mais dois capítulos, o 13 e o 14, até a página 203 se você tem a edição da foto de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Os anos avançam e a beleza de Dorian Gray se conserva na mesma medida em que sua alma e seu retrato se corrompem. Quase duas décadas se passam e Wilde resume em um capítulo, mais pautado em reflexões do em que ações, a vida de Dorian Gray nesse período: uma existência totalmente centrada no prazer.

O personagem coloca sua experiência sensorial e seus desejos acima de qualquer moral e leva uma vida que, não demora muito, vira alvo das fofocas da época. Época, aliás, que Wilde não perde a oportunidade de criticar:

Neste país basta alguém ser ilustre e ter cérebro para que todas as línguas vulgares se agitem contra ele. E que espécie de vida leva a gente que afirma ter moral? Meu caro amigo, você esquece que estamos na terra natal da hipocrisia.

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