Imagine que, se você quisesse ler Dostoiévski, teria que aprender russo. Ou japonês, se o escolhido fosse Haruki Murakami. Ou que boa parte do mundo jamais conheceria Machados de Assis ou Clarice Lispector, já que apenas uma parte pequena da população global fala português? A cada obra, uma nova língua. Esse seria o mundo sem os tradutores.

Sorte que essa é uma das atividades mais antigas do mundo. No dia 30 de setembro, comemora-se o dia internacional desse profissional porque é também o dia de São Jerônimo, que entre outras prerrogativas carrega o título de tradutor da Bíblia para o latim. São eles, os tradutores, que ao encarar o desafio de reescrever uma obra em outra língua, nos permitem saltar a barreira que nos separa da literatura produzida em outros idiomas.

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