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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #8

Sabíamos que a revelação da verdade escondida pelo retrato de Dorian Gray seria dolorosa, mas os últimos dois capítulos trouxeram rumos inesperados para a trama. Está nos acompanhando nesta reta final? Para a próxima semana,  avançamos mais dois capítulos na leitura de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde (o 15 e o 16), até a página 224 se você tem a edição da foto, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

O confronto entre criador e criatura, antecipado desde as primeiras páginas do clássico de Oscar Wilde, tomou ares de livro de terror nos últimos dois capítulos. Depois da visita inesperada de Basil Hallward à casa de Dorian Gray, acusando-o de ter se tornado um homem vil, tido como má influência pela sociedade, o personagem decide enfim revelar seu segredo, tão bem escondido em um quarto de acesso restrito em sua mansão.

Quando Basil enfim se vê diante da tela em que, anos antes, havia imortalizado a beleza de seu amigo, é tomado pela incredulidade.

Sim, era o próprio Dorian. Mas quem o tinha feito? Reconhecia suas pinceladas, e a moldura que fora desenhada por ele. A ideia era monstruosa e sentiu medo. Pegou a vela acesa e a segurou diante do quadro.  No canto esquerdo estava seu próprio nome, traçado em letras alongadas em vermelho vivo.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #7

Foi difícil segurar a leitura no último trecho! Será que a grande revelação vai acontecer? Vamos descobrir na leitura da próxima semana. Avançamos mais dois capítulos, o 13 e o 14, até a página 203 se você tem a edição da foto de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Os anos avançam e a beleza de Dorian Gray se conserva na mesma medida em que sua alma e seu retrato se corrompem. Quase duas décadas se passam e Wilde resume em um capítulo, mais pautado em reflexões do em que ações, a vida de Dorian Gray nesse período: uma existência totalmente centrada no prazer.

O personagem coloca sua experiência sensorial e seus desejos acima de qualquer moral e leva uma vida que, não demora muito, vira alvo das fofocas da época. Época, aliás, que Wilde não perde a oportunidade de criticar:

Neste país basta alguém ser ilustre e ter cérebro para que todas as línguas vulgares se agitem contra ele. E que espécie de vida leva a gente que afirma ter moral? Meu caro amigo, você esquece que estamos na terra natal da hipocrisia.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #6

O grande protagonista deste romance, o famoso retrato de Dorian Gray, começa a ganhar espaço na narrativa e já estamos curiosas para saber o que vem pela frente. Para a próxima semana, leremos os capítulos 11 e 12, até a página 180, se você tem a edição da foto, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Depois da paixão tão avassaladora quanto passageira por Sibyl, a nova obsessão de Dorian Gray é esconder o seu retrato. Na noite da morte da jovem, ele reparou que o quadro era um espelho da sua alma. Todos seus maus sentimentos refletiam-se na pintura, dando forma a um rosto horrendo, com ares de escárnio:

O que o verme era para o cadáver, seus pecados seriam para a imagem pintada sobre a tela.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #5

O encontro entre a paixão de Dorian Gray com seus amigos se mostrou uma verdadeira tragédia grega, levando o personagem a um dilema: deveria criar consciência sobre suas ações ou se entregar a uma vida de prazeres e pecados? Curioso para saber a decisão de Gray? Leia  o post completo no blog! Para a próxima semana, avançamos os capítulos 9 e 10 de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, até a página 148, se você tem a edição da foto, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

A paixão arrebatadora de Dorian Gray por Sibyl Vane foi tão repentina quanto fugaz, como já esperávamos. O amor do jovem não resistiu ao primeiro encontro dela com seus amigos e se espatifou, mais uma vez evidenciando a superficialidade dos sentimentos guardados por Gray, estimulado por Lord Henry.

A apresentação de Sibyl Vane como Julieta para uma plateia cheia, comporta também por Lord Henry e Basil Hallward, se mostra um verdadeiro desastre. Ao subir ao palco, a jovem atriz toma um ar de curiosa indiferença, e declama mesmo as mais belas das passagens com um tom artificial, falso.

Encerrada a apresentação, entendemos um pouco melhor a mudança de tom na atuação de Sibyl Vane, em uma oposição entre idealização e realidade, entre a superficialidade dos sentimentos e a verdade das intenções de um e outro. Para Vane, o amor verdadeiro tinha um valor mais elevado do que as paixões representadas na arte, tornando sua atuação medíocre quando descobre o que é se apaixonar. A realidade, no seu caso, tinha um peso maior do que as aparências.

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[O Retrato de Dorian Gray] Semana #4

Novos personagens entraram na história e deram ritmo à narrativa. Como será o encontro entre os amigos de Dorian Gray e sua amada? Para a próxima semana, avançamos os capítulos 7 e 8 da leitura de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, até a página 126, se você tem a edição da foto, da Penguin-Companhia.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Se até agora flanamos pelos círculos aristocráticos ingleses, chegou a hora de conhecer a realidade das camadas menos favorecidas de então. A eleita de Dorian Gray, Sibyl Vane, é uma atriz humilde cuja mãe só se entusiasma por um bom casamento para filha e cujo irmão, de apenas 16 anos, está partindo para Austrália em busca da ilusória vida de riqueza das colônias.

Sibyl está tão hipnotizada por Dorian quanto ele por ela. Sob o apelido de Príncipe Encantado, ela conta maravilhas do amado à mãe e ao irmão. Tudo que importa à mãe é se o pretendente tem posses. Já ao irmão o romance não parece um bom presságio. O fato de Gray ser um cavalheiro da alta sociedade é o primeiro ponto de irritação para o jovem. Vemos aí uma rusga típica da luta de classes, que ainda não sabemos se Wilde irá explorar:

O jovem dândi que a amava não devia significar nada de bom para ela. Era um cavalheiro, ele o odiava por isso, odiava-o por um instinto de raça peculiar, que não era capaz de compreender, e que, pela mesma razão o dominava ainda mais.

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