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[Resenha] A Livraria Mágica de Paris

Em A Livraria Mágica de Paris, o livreiro Jean Perdu, traumatizado pela partida de sua amante, transforma um barco ancorado à margem do rio Sena, em Paris, em uma Farmácia Literária, nome dado ao empreendimento. À cada cliente – ou paciente -, Jean Perdu receita um livro. Algumas dores da alma, ele pensa frequentemente, só podem ser curadas pela literatura.

Foi exatamente para atenuar esses sofrimentos inexplicáveis, mas ainda assim reais, que Perdu comprou o barco que, na época, ainda era uma barcaça de carga e se chamava Lulu; ele o reformara com as próprias mãos e o enchera de livros, os únicos remédios para as inúmeras e indeterminadas doenças da alma.

Esse é o ponto de partida de A Livraria Mágica de Paris, da alemã Nina George. A trama despretensiosa combinada à pitada de charme que é uma farmácia literária estacionada à beira do Sena foram a receita perfeita para que mais de 1 milhão de exemplares de livros fossem vendidos ao redor do mundo.

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[Lista] 3 formas inusitadas de literatura

1. Na caixa: “Amigos, transeuntes, você que ficou intrigado por este objeto, pegue um livro, leia-o e deposite outro. Nada para comprar, nada para vender, apenas compartilhar ideias, emoções e conhecimento. É tempo do compartilhamento, não do dinheiro. A gratuidade não tem preço”. É assim que o projeto Enfin livres do coletivo francês La gratuité n’a pas de prix convida o público a participar de um troca-troca de livros. Espalhadas por vários lugares da cidade francesa de Aix-en-Provence, as caixas (como esta da foto) incentivam a leitura e o compartilhamento.

2. Na máquina: os três botões disponíveis na máquina, 1, 3 e 5, referem-se ao tempo, em minutos, que você levará para ler a história. Basta apertar um deles e esperar pelo texto impresso em um formato parecido com os recibos de supermercado ou extratos bancários, mas com um papel mais resistente. A ideia que levou à criação dos Distributeurs d’histoires courtes (Distribuidores de histórias curtas) surgiu em uma tarde de 2013 quando os fundadores da Short Édition (uma startup do mercado editorial, que lançou em 2011 uma plataforma para publicação de escritores amadores) estavam no intervalo do trabalho e decidiram comprar um snack em uma daquelas vending machines. Eles pensaram: por que não oferecer histórias em vez de doces e bebidas?

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