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[Lista] 5 sugestões de presentes para o Natal

Quem disse que ganhar livro de presente de Natal é chato? Aqui no Achados e Lidos, temos sugestões para todo tipo de “freguês”: de novidades nas prateleiras à história de reis e rainhas, passando por Harry Potter e queridinhos do blog, temos certeza que na lista abaixo tem uma sugestão que vai te agradar neste fim de ano. Ah, e pode guardar as sugestões para 2017 também! Afinal, leitura nenhuma precisa de data comemorativa, não é?

1. Para quem ama história, reis e castelos: Os Románov, de Simon Sebag Montefiore

Os Románov foi um dos meus pedidos de Natal. Se você, assim como eu, adora histórias de realeza, conspirações e brigas por poder, não pode perder esse lançamento. Neste livro, o premiado historiador Simon Sebag Montefiore remonta, com muitos detalhes, os três séculos de domínio da família Románov na Rússia imperial.

É um catatau de mais de 900 páginas, mas pretendo me divertir desvendando essa imensa árvore genealógica nas horas de ócio de fim de ano. Além disso, é o tipo do livro que fica lindo na estante e faz brilhar os olhos de quem o recebe!

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[Resenha] História de Quem Foge e de Quem Fica

O terceiro volume da tetralogia napolitana de Elena Ferrante, publicado no Brasil pelo selo Biblioteca Azul, não só mantém o vigor narrativo dos dois primeiros livros como amplia fronteiras e aprofunda relações [leia também a resenha de A Amiga Genial e História do Novo Sobrenome]. A amizade entre Elena Greco e Rafaella Cerullo cede espaço, como tema central, para a crescente tensão social na Itália das décadas de 60 e 70. A desigualdade, pano de fundo sempre presente nas histórias do bairro, ganha protagonismo quando Elena “foge” e Lila fica em Nápoles.

Elena Greco, a narradora, sempre soube que precisava deixar o bairro e via como válvula de escape a educação. Com autodisciplina, persistência e o apoio velado da mãe ( apesar dos conflitos entre as duas), consegue se formar, escrever e publicar um livro, o que lhe abre as portas da academia, dos jornais e até de uma proeminente família milanesa, os Airota.

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[Resenha] História do Novo Sobrenome

Arrebatadora. Apaixonante. Empolgante. Emocionante. É longa a lista de adjetivos que já foram usados para definir História do Novo Sobrenome, o segundo romance da “tetralogia napolitana”, da italiana Elena Ferrante (a resenha do primeiro volume, A Amiga Genial, está aqui).

A escrita de Ferrante é tudo isso e, arrisco dizer, até mais um pouco. Chega a ser difícil explicar tamanha empolgação. Por que Elena Ferrante escreve algo diferente de tudo o que você já leu se, no fim da contas, ela retrata uma história banal, de duas amigas marcadas pela pobreza e pelo destino opressor reservado principalmente às mulheres em Nápoles nos anos 50?

Confesso que não tenho uma resposta definitiva para essa questão, mas o fato é que a escrita de Ferrante tem uma força interna que nos prende ao livro de uma forma que poucos autores conseguem. Uma amiga comentou comigo que começou a guardar o livro em casa, em vez de levá-lo no caminho para o trabalho, para fazer com que a leitura durasse mais tempo. Ferrante é paixão.

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“(…) era provável que de fato não estivesse mirando nada específico. Ela era assim, rompia equilíbrios somente para ver de que outro modo poderia recompô-los.”

Elena Ferrante em A Amiga Genial

O romance no futuro

Como será o romance no futuro? É fácil pensar em descrever o passado, com seus acontecimentos mais lentos, mas às vezes me pego refletindo sobre como os escritores vão retratar tempos hiperconectados, de uso massivo das redes sociais, em que as pessoas substituíram uma parte expressiva da comunicação escrita por mensagens diretas e monossilábicas no celular.

Essa mudança de parâmetro, tal qual tantos outros avanços tecnológicos, começa a se refletir sobre a produção literária atual – já temos vestígios do Facebook em Barba Ensopada de Sangue, embora o narrador prefira justamente ficar fora da rede social – e por certo teremos bons romances ambientados em algum momento dos últimos anos, em que aplicativos substituíram mapas, ligações de telefones públicos deixaram de existir e o desaparecimento de algum personagem é quase impossível. De qualquer forma, é com peso no coração que nos vejo dizer adeus às cartas nos romances.

As missivas foram – e ainda o são, em larga medida – uma ferramenta importante para escritores, como mecanismo para resgate de memórias. Alice Munro usa cartas em diversos contos de Fugitiva, e várias ajudam a resgatar fragmentos do passado, a encaixar um personagem em determinado contexto social ou até mesmo a marcar um vazio, quando os bilhetes não chegam na caixa postal.  

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