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[Lista] 5 perfis paternos na literatura

A lista de hoje está bem eclética, no clima de Dia dos Pais, comemorado ontem! Dos clássicos até a literatura contemporânea, buscamos na estante algumas figuras paternas famosas no mundo dos livros, seja pelo exemplo, seja pela falta dele!

Lembrou de algum pai que ficou de fora? Conte para gente nos comentários!

1. Hamlet, de William Shakespeare: Nesta célebre história, o pai de Hamlet, príncipe da Dinamarca, passa a assombrá-lo após a sua morte, acusando seu irmão de tê-lo assassinado para se casar com sua mulher, Ofélia. Hamlet então decide armar um plano para descobrir se seu pai estava falando a verdade ou não. Ao explorar o limite entre a sanidade e a loucura, essa obra-prima da literatura inglesa influenciou inúmeros escritores, de James Joyce a Ian McEwan. 

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[Resenha] A Queda

A Queda (Grupo Editorial Record, 112 páginas): o que passa pela sua cabeça quando você lê o título desse livro? Pois bem, esqueça tudo. Se tem uma característica marcante na literatura de Albert Camus é a capacidade de surpreender o leitor. Esse breve romance, que por vezes se confunde com um ensaio filosófico, é uma imersão genial na complexidade humana a partir de uma narrativa inusitada.

O protagonista é um francês que vive em Amsterdã e se define como “juiz-penitente”. Frequentador assíduo do bar Mexico-City, é nesse ambiente que ele encontra seu interlocutor. Apesar de o relato nascer da ideia de um diálogo, ele nos é apresentado como um monólogo, já que, em nenhum momento, ouvimos a voz do outro personagem.

A incógnita em torno desse interlocutor, aliás, é um dos trunfos do romance. O tom confessional que o narrador adota diante de um completo estranho fomenta a curiosidade em torno do personagem. Até o final do livro – eu diria até mesmo depois de terminada a leitura – há espaço para interpretações sobre quem seria esse ouvinte tão paciente.

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[Lista] 5 livros sobre a vida de escritor

Para os leitores, escritores são quase criaturas mágicas: se alimentam de literatura e habitam um mundo paralelo, repleto de personagens fascinantes e histórias fantásticas, com uma rotina intrigante. Sabemos, claro, que não é bem assim. A escrita é um ofício solitário, que exige disciplina e rigor. Ainda assim, não deixamos de nos encantar ao entender de onde vem a inspiração para as histórias que acabam povoando a nossa imaginação. Na Lista da Semana, selecionamos cinco livros que tratam da vida e do ofício de escritor.

1. Romancista como Vocação, de Haruki Murakami: O popular autor japonês de clássicos como 1Q84 e Dance Dance Dance alterna neste livro dicas sobre escrita e memórias de seu processo de formação. Murakami relembra as condições que o levaram a escrever seu primeiro livro, Ouça a Canção do Vento (recentemente publicado pela Companhia das Letras no Brasil), quando tinha quase 30 anos, e como sua vida acabou mudando por completo quando esse romance ganhou o prêmio Gunzô. Segundo ele, esse golpe de sorte contribuiu muito para que ele acabasse se tornando um escritor profissional, embora tenha diminuído a importância de outros prêmios literários (há anos, Murakami aparece na lista de potenciais laureados com o Nobel de Literatura).

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