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[Lista] 5 livros com viagens extraordinárias

Quem nos acompanha nas redes sociais viu que a Mari aproveitou a primeira semana de julho para fazer muito turismo literário, em lugares incríveis como Paris, Copenhague e Estocolmo! Se você, como eu, ficou babando de vontade de estar num avião, essa lista é destino certo! Selecionei cinco livros sobre viagens extraordinárias, porque não ter férias em julho não significa que a gente não possa viajar, não é?

1. On The Road – Pé na Estrada, de Jack Kerouac: Clássico dos clássicos da literatura sobre rodas, a obra prima da “geração beatnik” serviu de inspiração para inúmeros escritores, que também procuraram representar o espírito da juventude de sua época. Com esse livro, Kerouac criou quase um gênero próprio na literatura, que ele chamava de “prosa espontânea”, uma espécie de fluxo de consciência desencadeado por uma boa dose de drogas e álcool.

A geração beatnik, um movimento de contracultura nos  Estados Unidos da década de 1960, procurava se desvencilhar de velhas regras e padrões da  indústria cultural, representando uma juventude libertária, nômade e rebelde.

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[Resenha] No Mar

O mar já foi palco de grandes aventuras literárias. Em Robinson Crusoe (Daniel Dafoe), em Moby Dick (Herman Melville), em Relatos de um Náufrago (Gabriel García Márquez) e, em muitos outros, lá está ele, com maior ou menor participação. Toine Heijmans apostou nessa fórmula e não poderia ter escolhido melhor cenário (ou seria personagem principal?) para seu romance de estreia, No Mar.

Pai e filha, uma criança de sete anos, embarcam em uma viagem de 48 horas pelo Mar do Norte, de Thyborøn (Dinamarca) para Harligen (Holanda). Entre momentos de mar calmo e de mar agitado, vamos conhecendo a turbulência que há dentro de Donald, nosso narrador-pai-capitão:

Fiquei fora de vista por quarenta e quatro horas e agora o mundo volta a me puxar para dentro. Com tudo de que dispõe. Com faróis, radares, binóculos de visão noturna. Com os olhos de águia dos faroleiros. Por fios sem fio, eles me puxam para terra. Queira eu ou não. (…) Se não fizer como combinado, eles arrastam meu barco para dentro. De volta às pessoas e suas coisas. Um barco pode zarpar mas no fim tem que retornar a um porto. O mundo é assim. Os únicos barcos que permanecem no mar são os que naufragaram.

Repleto de metáforas bem construídas como essa, que comparam os desafios em terra firme aos desafios da vida ao mar, o livro nos guia por uma história que tem ação, reflexão e, como cereja do bolo, um suspense psicológico.

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