Tag: rússia

“Por quê? Por que amar o esporte? Convém em primeiro lugar lembrar que tudo o que acontece com o jogador também acontece com o espectador. Porém, se no teatro o espectador não passa de um observador, no esporte ele é um ator.”

 

Roland Barthes em O Que É o Esporte?

[O Mestre e Margarida] Semana #1

Literatura russa no Clube do Livro do Achados & Lidos, e estamos como? Empolgadíssimas! Hoje, trouxemos uma breve introdução à obra e, para próxima semana, avançamos os dois primeiros capítulos do livro, até a página 48, se você tem a edição da foto.

Ah, e tem sorteio rolando no nosso instagram. Para participar, basta seguir as instruções do post oficial. Se não quiser esperar e já quiser garantir seu exemplar, também pode comprá-lo clicando aqui!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Estamos ansiosas pela leitura de O Mestre e Margarida desde o final do ano passado, quando a Editora 34 lançou essa tradução de Irineu Franco Perpetuo a partir da mais recente edição crítica russa.

Os 100 anos da revolução, comemorado em novembro passado, e a agitação em torno da Rússia, que em 2018 é sede da Copa do Mundo, colocaram esse romance novamente sob os holofotes. Decidimos, então, aproveitar o burburinho e propor a leitura compartilhada do famoso livro do russo Mikhail Bulgákov.

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[Vozes de Tchernóbil] Semana #3

Para a próxima semana, vamos até a página 181, logo antes de começar o “Monólogo sobre a filosofia cartesiana e sobre como você come um sanduíche contaminado com outra pessoa para não passar vergonha”.

Por Tainara Machado e Mariane Domingos

Depois dos capítulos de ambientação, Aleksiévitch relata na primeira parte de Vozes de Tchernóbil a situação de “terra arrasada” que passou a caracterizar aquelas aldeias e vilarejos perto de Prípiat e do reator. É a Terra dos Mortos, define a autora.

Quem se recusou a evacuar a região, ou aqueles mais insistentes que retornaram para suas casas depois de alguns anos, vivem, de certa forma, como fantasmas na “zona proibida”. As aldeias estão vazias, a maioria das casas foi abandonada e saqueada. Não sobraram vizinhos, poucos animais sobreviveram e quem tomou a decisão de ficar vive uma dieta de subsistência, a partir da colheita do que ainda é possível plantar na região. Sentem-se solitários, mas preferem esse destino a abandonar sua terra:

Vou ao cemitério. (…) Eu me sento perto de todos eles. Suspiro. E até posso falar com eles, tanto com os vivos quanto com os mortos. Para mim não há diferença. Ouço tanto uns quanto os outros. Quando você está só… E quando está triste. Muito triste…

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