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[O Mestre e Margarida] Semana #9

Chegou a hora de conhecermos melhor a outra personagem que está no título da obra de Bulgákov. Margarida, por fim, esbarra na trupe diabólica e esse encontro dá início a mais uma sequência eletrizante. Para a próxima semana, avançamos até o capítulo 24, ou página 278, se você tem a edição da foto.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

No início desta segunda parte, descobrimos que Margarida, a amada do Mestre, não o abandonou e ainda é profundamente apaixonada por ele. Também nos é revelado que ela é casada com um homem bastante rico e, materialmente, dispõe de tudo que uma pessoa poderia desejar:

Não falta dinheiro a Margarida Nikoláievna. Margarida Nikoláievna podia comprar tudo que lhe agradava. Entre os conhecidos de seu marido havia gente interessante. Margarida Nikoláievna nunca encostou em um fogareiro. Margarida Nikoláievna não conhecia os horrores da vida em um apartamento compartilhado. Em suma… era feliz? Nem por um minuto!

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[O Mestre e Margarida] Semana #7

Quem ficou levemente arrepiado com a leitura da última semana? _o/ O encontro macabro de Rímski com Varienukha e uma figura para lá de tenebrosa agitou o início desse trecho. Para a próxima semana, avançamos até o final da primeira parte de O Mestre e Margarida (Editora 34), de Mikhail Bulgákov, na página 217, caso tenha a edição da foto.

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Se tem uma característica que já salta aos olhos na escrita de Bulgákov é sua capacidade de alternar trechos de muita ação e adrenalina com sequências puramente reflexivas ou descritivas. Esse balanço garante o ritmo da narrativa.

Após o espetáculo de magia negra do Teatro de Variedades, temos um thriller digno das telinhas de cinema. O diretor financeiro, Rímski, retorna ao seu escritório atordoado pelos acontecimentos da noite, enquanto nas ruas o burburinho em torno do show continua. Rímski não está muito confortável com os acontecimentos e pressente que algo ruim o espera:

Chegara a hora de agir, era preciso beber da amarga taça da responsabilidade.

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[O Mestre e Margarida] Semana #5

De uma coisa já temos certeza: o destino de quem cruza o caminho dessa trupe diabólica é sempre trágico. Prisão, hospício ou a morte – não há escapatória. Na próxima semana vamos até a página 156, ou capítulo 14, caso você não tenha a edição da foto!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Precisava, agora e ali mesmo, inventar explicações ordinárias para fenômenos extraordinários.

O diretor Rímski não está sozinho nessa. Esse parece ser o fim de todos que esbarram no Diabo e sua trupe. Depois de o diretor do Variedades ter sido despachado para Ialta, foi a vez de Nikanor Ivánovitch, presidente da associação de moradores do edifício 302-bis, e o próprio Rímski, diretor financeiro do teatro, sofrerem as consequências desse encontro.

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[O Mestre e Margarida] Semana #3

Quem apostava em um romance de muita reflexão e pouca ação se surpreendeu na leitura da última semana! Para a próxima sexta, avançamos até a página 90 (capítulo 8).

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

A morte horrível de Berlioz acelerou o enredo de O Mestre e Margarida. Decapitado por um bonde em alta velocidade, o fim do editor foi ainda mais macabro, porque o Diabo, na figura do estrangeiro intrometido, havia premeditado alguns detalhes da tragédia minutos antes.

O acidente ocorre justamente quando os dois amigos tentavam se livrar da companhia, cada vez mais inconveniente e assustadora, do professor. Quando os amigos começam a questionar a veracidade da história que acaba de narrar, sobre a condenação de Jesus, ele revela que seu relato é cheio de certeza, porque ele havia presenciado o episódio:

– O caso é que… – daí o professor lançou um olhar temeroso ao redor e passou a falar aos sussurros – eu presenciei tudo isso em pessoa. Estive no balcão com Pôncio Pilatos, no jardim, quando ele falou com Caifás, e no tablado, só que em segredo, incógnito, como dizem, então lhes peço que não digam palavra a ninguém, e guardem o mais absoluto segredo! Psiu!

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[O Mestre e Margarida] Semana #2

Um encontro inusitado e um diálogo de humor afiado marcaram o início de O Mestre e Margarida. Já pressentimos uma ótima leitura pela frente! Para a próxima semana, vamos até a página 72 (capítulo 6).

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Uma conversa entre dois amigos, um poeta e seu editor,  e um terceiro desconhecido que se intromete. Até aí, nada de muito novo. Mas à medida que o diálogo avança, percebemos que esse desconhecido não é uma criatura comum. Parece estrangeiro, embora apresente um russo perfeito (além de várias outras línguas). Tem uma fala eloquente, sendo capaz de discutir os temas mais polêmicos, com uma erudição impressionante. Sua aparência também  não passa despercebida:

Antes de tudo: o descrito não mancava de nenhuma das pernas, e a estatura não era pequena nem imensa, porém simplesmente elevada. No que tange aos dentes, do lado esquerdo as coroas eram de platina e, do direito, de ouro. Trajava um caro terno cinza e sapatos estrangeiros da cor do terno. Trazia uma boina cinza de lado e, debaixo do braço, uma bengala com um castão preto na forma de uma cabeça de poodle. Aparentava uns quarenta e poucos anos. A boca era meio torta. Bem barbeado. Moreno. O olho direito era preto, o esquerdo, por algum motivo, verde. Sobrancelhas pretas, só que uma mais alta do que a outra. Em suma, um estrangeiro.

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