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[LISTA] 5 dicas no Netflix para quem ama literatura

Nem só de livros vive o Achados! Selecionamos cinco filmes que estão disponíveis no Netflix Brasil e que têm grandes chances de encantar quem é apaixonado por livros.

1. A Sociedade Literária e a Torta da Casca de Batata: a escritora Juliet Ashton, interpretada por Lily James, decide viajar até a ilha de Guernsey, depois de receber uma carta de um morador contando a origem inusitada do clube do livro local. A história remonta ao período da Segunda Guerra Mundial, quando a ilha foi ocupada pelos nazistas. Dessas memórias, surgem segredos que aguçam o instinto de escritora da jovem Juliet. Várias pitadas de literatura, um pouco de história e boas doses de romance açucarado garantem um filme leve, para assistir a qualquer hora. Ah, e a produção é baseada no romance homônimo escrito por Annie Barrows e Mary Ann Shaffe.

2. Gabo: a criação de Gabriel García Márquez: nesse documentário sobre a vida e obra do escritor colombiano, descobrimos detalhes de sua trajetória que ajudam a compreender melhor a grandeza de livros como Cem Anos de Solidão e O Amor nos Tempos do Cólera. Da infância em Aracataca ao Nobel de Literatura, o filme passa por todas as fases de Gabo, inclusive sua atuação como jornalista e seu encontro com a escrita ficcional.

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[Divã] América exótica?

Neste fim de semana, deparei-me com dois conteúdos sobre dois gênios da literatura latino-americana. O primeiro é o artigo The Alienist, sobre Machado de Assis, publicado na revista The New Yorker e escrito pelo autor e crítico literário Benjamin Moser. O segundo é o documentário Gabo: a criação de Gabriel García Márquez (disponível no Netflix), que traz amigos, conhecidos e admiradores do escritor falando sobre sua vida pessoal e profissional. Tanto o artigo quanto o filme despertaram em mim uma reflexão: o que os leitores estrangeiros buscam na literatura da América Latina?

Em seu discurso do Prêmio Nobel de Literatura, Gabo disse:

É compreensível que insistam em nos medir com a mesma vara com que se medem, sem recordar que os estragos da vida não são iguais para todos, e que a busca da identidade própria é tão árdua e sangrenta para nós como foi para eles. (…)

A América Latina não quer nem tem por que ser um peão sem rumo ou decisão, nem tem nada de quimérico que seus desígnios de independência e originalidade se convertam em uma aspiração ocidental.

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“Ele custava a crer que o tempo pudesse ter feito semelhantes estragos não apenas em sua vida, mas no mundo.”

 

Gabriel García Marquez em
Doze Contos Peregrinos

[Resenha] Doze Contos Peregrinos

Um dos problemas de se apaixonar por um escritor é ter que encarar que sua obra é finita. O sentimento de orfandade quando acreditamos que já desbravamos tudo o que havia para conhecer dos nossos autores favoritos é difícil de explicar, mas aposto que muitos vão se solidarizar com a minha história.

Há anos, me sentia órfã de Gabriel García Márquez. Depois dos clássicos, como Cem Anos de Solidão e O Amor nos Tempos do Cólera, passei por muitos livros tentando encontrar a genialidade da escrita que nos faz abrir um sorriso no meio de uma frase e que, de tão marcante, deu origem a um movimento literário próprio, o realismo fantástico.

De livros muito especiais, como o primeiro volume de sua biografia inacabada, Viver para Contar, ao ótimo Crônica de Uma Morte Anunciada, passando pelo não tão bom Memórias de Minhas Putas Tristes, há muito tempo não encontrava uma obra do colombiano que me deixasse tão empolgada quanto Doze Contos Peregrinos (recomendação da Mari, a quem agradeço muito pela dica).

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