Pensando em dar livros de presente neste fim de ano? Ou está montando sua lista de desejos para compartilhar com a família? Estamos aqui para ajudá-lo! Publicamos quase 50 resenhas em 2017 e, para facilitar suas compras, vamos elencar as 20 melhores leituras do ano. Assim, você vai colocar na sua sacola só o crème de la crème!

Nesta semana, é minha vez de listar meus achados e, na próxima, a Tatá traz os favoritos dela. Confira!

1. Os Buddenbrook, de Thomas Mann: ótima dica para o leitor que ama clássicos e não se intimida diante de calhamaços. O romance conta a história do poderoso clã Buddenbrook entre 1835 e 1877. Quatro gerações e quatro décadas de uma ficção não tão distante da nossa realidade. Além de um belo retrato da burguesia europeia da época, Mann nos presenteia com um enredo que destaca temas universais, como o comportamento humano diante de conquistas, de insucessos e da ideia de que certos indivíduos já nascem com o peso de um destino traçado. Veja a resenha completa aqui.

2. O Diabo no Corpo, de Raymond Radiguet: também um clássico, mas de leitura rápida e com um enredo nada convencional para a época. Uma mulher casada, de 19 anos, se apaixona por um jovem estudante de 16, enquanto seu marido combate na Primeira Guerra Mundial. Essa, que é uma das poucas obras do escritor francês falecido aos 20 anos, gerou muita polêmica quando foi publicada em 1923 e, ainda hoje, conquista leitores por sua ousadia. Pelo que se sabe da história de Radiguet, há traços autobiográficos nesse romance, o que não ameniza a surpresa diante da precocidade literária do escritor. Veja a resenha completa aqui.

3. Salões de Paris, de Marcel Proust: presente ideal para aquele amigo sofisticado. A belíssima edição da Carambaia traz 22 textos que revelam a faceta do Proust jornalista que, em muitos aspectos, lembra a do célebre Proust romancista. De crônicas que versam sobre as festas requintadas da Paris do início do século XX até ensaios que refletem sobre memória e família, nesse livro, é possível apreciar toda flexibilidade do rebuscado estilo proustiano. Veja a resenha completa aqui.

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