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[Lista] 5 perfis paternos na literatura

A lista de hoje está bem eclética, no clima de Dia dos Pais, comemorado ontem! Dos clássicos até a literatura contemporânea, buscamos na estante algumas figuras paternas famosas no mundo dos livros, seja pelo exemplo, seja pela falta dele!

Lembrou de algum pai que ficou de fora? Conte para gente nos comentários!

1. Hamlet, de William Shakespeare: Nesta célebre história, o pai de Hamlet, príncipe da Dinamarca, passa a assombrá-lo após a sua morte, acusando seu irmão de tê-lo assassinado para se casar com sua mulher, Ofélia. Hamlet então decide armar um plano para descobrir se seu pai estava falando a verdade ou não. Ao explorar o limite entre a sanidade e a loucura, essa obra-prima da literatura inglesa influenciou inúmeros escritores, de James Joyce a Ian McEwan. 

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[Lista] 10 livros para o desafio Histórias do Quintal

A querida Angela Alhanati, do Ao Sol No Quintal (@aosolnoquintal), nos convidou a participar de um desafio super bacana que ela está promovendo no canal dela. São 10 categorias diferentes que mostram livros que nos fizeram rir, chorar, que marcaram nossa adolescência e nossa vida.

Ao escolher esses títulos, acabamos também contando um pouco dos nossos gostos pessoais e de episódios que nos moldaram: afinal, nossas leituras acabam também definindo nossa personalidade.  

Esperamos que vocês gostem!

Ah, se quiserem participar, é só usar a hashtag  #historiasdoquintal e seguir as categorias abaixo. E, claro, não deixem de marcar o Achados & Lidos também!

1) Um livro triste: Vozes de Tchernóbil, de Svetlana Aleksievitch:

Quando começamos o Achados & Lidos, decidimos que o primeiro título do nosso Clube do Livro seria Vozes de Tchernóbil, da ganhadora do Prêmio Nobel de 2015.

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[Divã] Leitores solitários?!

Ler é a expressão da solidão ou uma forma de escapar dela? Desde que começamos o Achados & Lidos, há mais de um ano, venho pensando sobre isso. A comunidade de leitores que encontramos nessa jornada me faz, cada vez mais, achar que a leitura é uma atividade menos solitária do que parece.

Abrir um livro em público pode causar diversos efeitos. O mais comum, infelizmente, ainda são os olhares reprobatórios quanto às habilidades sociais do “solitário leitor”. Quem já experimentou negar um convite para sair porque prefere ficar em casa lendo ou sentou à mesa de um café apenas na companhia de um livro sabe do que falo. Somos vistos como seres antissociais que se escondem atrás das páginas para evitar contato, como este personagem de Alan Pauls, no romance História do Dinheiro:

Levou algo para ler. Gosta desse escudo de arrogante indiferença que os livros interpõem entre ele e o mundo, em especial quando detecta por perto um desses agitadores de filas que bufam, levantam os olhos cansados para o céu, queixam-se buscando cumplicidade (…).

Livros se tornaram sinais de uma solidão requerida. Curioso pensar nisso em tempos em que as pessoas, mesmo acompanhadas, se afundam nas telas de seus smartphones. A experiência proporcionada por um livro me parece bem menos indiferente e arrogante do que a troca vazia proposta pelo mundo virtual. Ainda assim, uma pessoa sozinha com um celular é mais bem aceita socialmente do que um leitor solitário.

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[Lista] 5 livros sobre a vida de escritor

Para os leitores, escritores são quase criaturas mágicas: se alimentam de literatura e habitam um mundo paralelo, repleto de personagens fascinantes e histórias fantásticas, com uma rotina intrigante. Sabemos, claro, que não é bem assim. A escrita é um ofício solitário, que exige disciplina e rigor. Ainda assim, não deixamos de nos encantar ao entender de onde vem a inspiração para as histórias que acabam povoando a nossa imaginação. Na Lista da Semana, selecionamos cinco livros que tratam da vida e do ofício de escritor.

1. Romancista como Vocação, de Haruki Murakami: O popular autor japonês de clássicos como 1Q84 e Dance Dance Dance alterna neste livro dicas sobre escrita e memórias de seu processo de formação. Murakami relembra as condições que o levaram a escrever seu primeiro livro, Ouça a Canção do Vento (recentemente publicado pela Companhia das Letras no Brasil), quando tinha quase 30 anos, e como sua vida acabou mudando por completo quando esse romance ganhou o prêmio Gunzô. Segundo ele, esse golpe de sorte contribuiu muito para que ele acabasse se tornando um escritor profissional, embora tenha diminuído a importância de outros prêmios literários (há anos, Murakami aparece na lista de potenciais laureados com o Nobel de Literatura).

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[Resenha] Pureza

Depois de escrever o “grande romance americano” sobre a derrocada da classe média nos Estados Unidos durante o governo de George W. Bush, o americano Jonathan Franzen parte de uma premissa mais simples em Pureza, seu livro mais recente, lançado no Brasil no ano passado pela Companhia das Letras.

A história narra a busca de uma jovem, Pip Tyler, por seu pai, sobre quem a mãe se recusa a dar informações. O enfoque mais restrito não quer dizer, contudo, que o autor tenha deixado de lado alguns traços marcantes de suas obras anteriores, como o hábito de escrever livros longos, a partir de múltiplos pontos de vista, sem linearidade de tempo. Mas depois que Liberdade foi considerado uma obra-prima e a revista Time estampou Franzen na capa como o grande romancista americano, o autor parece ter deixado certa pretensão formal de lado para escrever um livro mais tradicional.

Mais à vontade, o autor não deixa de tratar com ironia o status que ganhou como escritor nos últimos anos. Um de seus personagens, em determinado momento, busca escrever um romance que lhe garantirá um lugar no cânone norte-americano, mas avalia que, para chegar lá, precisa de mais do que conteúdo.

Houve um tempo em que bastava escrever O Som e a Fúria ou O Sol Também se Levanta, Mas agora tamanho se tornara essencial. Livro grosso, história longa.

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