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[Lista] 5 contos inesquecíveis

Quem pensa que contos são um gênero menor, ou menos importante, da literatura está redondamente enganado. Há desafio maior do que construir personagens complexos, um bom enredo e ainda deixar aquele ar de mistério em apenas umas poucas páginas? Para provar que escrever contos não é brincadeira, selecionamos cinco obras inesqueciveis de grandes autores da literatura brasileira e mundial. E você? Tem um conto preferido? Conte para a gente nos comentários!

1. A Sauna, de Lygia Fagundes Telles: Uma das mais importantes escritoras brasileiras é também uma grande contista. Neste texto, publicado em uma coletânea pela Companhia das Letras, um pintor em meio a um bloqueio critativo vai à sauna, onde trava um intenso diálogo interior sobre sua vida amorosa e artística. Ao relembrar conversas com a atual mulher, Marina, o pintor também tenta justificar para si próprio suas atitudes com Rosa, uma mulher inocente e ingênua, para quem ele prometeu uma vida e entregou um vazio.

O fluxo de consciência de um personagem no mínimo desprezível faz desse um dos melhores contos de Seminário dos Ratos (já teve resenha aqui).

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[Lista] 5 livros que mereciam ganhar uma continuação

A semana começou com uma corrida às livrarias pelo novo livro da saga Harry Potter, o oitavo da série. Não é exatamente uma continuação, já que trata-se de uma história escrita por J. K. Rowling para uma peça esgotadíssima em Londres. Ainda assim, o lançamento de Harry Potter and the Cursed Child provocou filas enormes e estantes vazias  nas principais livrarias do país, todos procurando saber o que aconteceu com Harry, Hermione e Ron. Afinal, quem nunca se questionou sobre o futuro de um personagem querido? Pensando nisso, listamos outros livros que também mereciam ganhar uma sequência!

1 – Foi Apenas um Sonho, de Richard Yates: Nos Estados Unidos da década de 50, Frank e April Wheeler são um jovem casal cujas ilusões são demolidas por terem aceitado se conformar com uma vida familiar nos subúrbios. O peso da maternidade, da casa e da falta de acontecimentos soterram April, que se afunda na depressão e em estágios que alternam alguma esperança com o futuro e profundo desinsteresse pelo presente, embora tente manter as aparências. A mudança para a Rua da Revolução só acentua o quadro e, aos poucos, o casamento desmorona.

-(…) Foi assim que nós dois ficamos comprometidos com essa grande ilusão… pois isso tudo não passa de uma ilusão enorme, obscena… essa ideia de que as pessoas têm de desistir da vida e “se fixar” quando constituem famílias. É a grande mentira sentimental dos subúrbios, e eu tenho feito você endossar essa mentira todo esse tempo. Tenho feito você viver essa farsa! Meu Deus, cheguei a construir para mim essa imagem piegas, de telenovela…

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[Lista] 5 biografias que merecem lugar na estante

No mundo dos livros, as biografias são um gênero à parte. Na minha estante, por exemplo, elas ocupam uma prateleira inteira. Tem gente que torce o nariz e não vê muito valor estético nessas obras. Eu, pelo contrário, sou fã. Algumas histórias são até mais fascinantes do que ficção. E quando é um escritor que decide contar sua vida (ou ao menos parte dela), então, não me seguro. Aqui estão cinco biografias ou volumes de memórias que me marcaram e que merecem lugar na sua estante também!

1. Steve Jobs, por Walter Isaacson: Em 2004, quando soube que estava doente, o grande gênio da indústria de tecnologia quis um biógrafo a sua altura. Antes que qualquer um soubesse de seus problemas de saúde, Steve Jobs se aproximou de Isaacson e propôs que ele escrevesse sua trajetória.

Eu havia publicado recentemente uma biografia de Benjamin Franklin e estava escrevendo outra sobre Albert Einstein, e minha reação inicial foi perguntar, meio de brincadeira, se ele se considerava o sucessor natural nessa sequência.

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[Lista] 5 livros para dar risada

Livros podem ser emocionantes, trágicos, dramáticos…  Mas às vezes tudo o que precisamos é dar risada! A lista desta semana é para nos colocar um sorriso na cara e ficarmos como bobos, rindo sozinhos para páginas abertas.  E nada de piadas prontas e fórmulas batidas! Humor também pode ser inteligente!

1. De Veludo Cotelê e Jeans, de David Sedaris: Conheci o David Sedaris em uma Flip há muitos anos, e desde então acompanho praticamente todos os seus textos na New Yorker. Vindo de uma família grande, com muitos irmãos e pais emocionalmente instáveis, como não poderia deixar de ser, Sedaris abusa da ironia ao retratar os costumes e manias de parentes e dos vizinhos da provinciana Saint Louis, sem nunca deixa de rir de si mesmo. O meu livro preferido dele é De Veludo Cotelê e Jeans, mas quase tudo o que li dele até hoje é engraçado, especialmente quanto o assunto é a sua infância – e os traumas que restaram dela.

Ao cabo de seis meses acordando ao meio-dia, queimando fumo e ouvindo mil vezes o mesmo disco de Joni Mitchell, meu pai me chamou para uma conversa e me disse que eu devia ir embora. Ele estava sentado muito formalmente numa cadeira alta e confortável, atrás da mesa, e me senti como se ele tivesse me demitido do emprego de filho.

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[Lista] 10 livros para ler em 2016

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1. Linha M (Patti Smith): Há alguns anos, a cantora e escritora Patti Smith escreveu Só Garotos,  em que fala de sua história ao lado do fotógrafo Robert Mapplethorpe. O livro foi bastante elogiado e peguei ele na mão várias vezes nas livrarias, mas acabei não levando. No ano passado, ela publicou Linha M, sobre perdas, memórias, melancolia. As críticas foram amplamente favoráveis e em breve chega a edição traduzida pela Companhia das Letras. Dessa vez não haverá hesitação na fila do caixa.

2. Minha Luta (Karl Ove Knausgard): Minha Luta é, na verdade, uma (longa) série autobiográfica, que tem início com A Morte do Pai. A New Yorker publicou recentemente um excerto do quinto livro, “Na Academia de Escrita”, e me entusiasmou a enfrentar as quase 3,5 mil páginas dos seis volumes. Vamos ver se não será mais um capítulo da série Eternos Começos.

3. Purity (Jonathan Franzen): Jonathan Franzen foi chamado de “o grande romancista americano” pela revista Time em 2010, quando a publicação colocou seu quarto romance, Liberdade, na capa. Cinco anos depois, o mestre em tratar de dramas típicos de famílias de classe média, volta com Purity,  sobre uma menina de 23 anos afundada em dívidas estudantis, sem saber o que fazer da vida. Ainda não ganhou tradução em português, mas não pretendo esperar até lá.

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