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[Dicas da Imensidão] Semana #12

A sétima edição do Clube do Livro do Achados & Lidos nos fez entender um pouco mais porque só se fala de Margaret Atwood. A escritora canadense tem uma habilidade ímpar para transformar a banalidade da vida em literatura profunda, nos fazendo refletir sobre questões contemporâneas, como feminismo, envelhecimento, poder da imagem e da propaganda – temas que aparecem com frequência nos contos de Dicas da Imensidão – sempre de forma surpreendente, com mensagens indiretas, nas entrelinhas. Para quem está triste com o fim da leitura, recomendamos fortemente O Conto da Aia, reeditado recentemente pela Editora Rocco.

Foi também a primeira vez que optamos por um livro de contos para o Clube, e achamos que o formato funcionou muito bem! Esperamos que vocês tenham gostado tanto quanto a gente. Abaixo, publicamos comentários de alguns de nossos leitores, como já fizemos anteriormente.

A oitava edição do Clube do Livro é uma escolha muito especial. Scholastique Mukasonga foi, sem dúvida, a autora que mais nos encantou em nossa viagem à Paraty, para acompanhar a Flip de 2017. Escrever, para ela, foi a única escolha possível diante dos acontecimentos trágicos de sua vida. O título escolhido é Nossa Senhora do Nilo, lançado pela Editora Nós. No nosso perfil no Instagram (@achadoselidos), estamos sorteando um exemplar autografado pela autora. Quer incentivo maior para participar do Clube? Junte-se a nós em mais essa leitura!

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Dicas da Imensidão] Semana #11

Chegamos ao fim de Dicas da Imensidão e o último conto nos surpreendeu por trazer uma temática diferente dos demais. O estilo narrativo e o poder da linguagem, porém, se mantêm.

O próximo título do Clube do Livro do Achados & Lidos será Nossa Senhora do Nilo, da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga. Já resenhamos outro livro dela aqui e contamos como foi sua participação na Flip. Fiquem atentos em nossas redes sociais, porque teremos o sorteio de um livro autografado por ela!

Mariane Domingos e Tainara Machado

Quarta-feira Inútil, como o próprio título prevê, acompanha um dia banal na vida de uma mulher. Não há grandes segredos, revelações ou memórias traumáticas como nas outras narrativas da coletânea, mas nem por isso o conto é menos impactante.

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[Dicas da Imensidão] Semana #10

Chegamos quase ao fim de Dicas da Imensidão, com o conto que dá nome ao livro de Margaret Atwood. Para falar da imensidão da vida, Atwood alterna perspectivas ao assumir diferentes pontos de vista de uma família disfuncional. Acima deles, paira a sombra do passado, representado pela figura do avô em um quadro. Com seus finais abertos, a autora mais uma vez nos permite entrever as várias possibilidades do destino. Na semana que vem, terminamos a leitura com Quarta-Feira Inútil.

Mariane Domingos e Tainara Machado

Dicas da imensidão é provavelmente o conto mais sofisticado, em termos estruturais, desta coletânea. Atwood faz uso de um narrador onisciente que alterna suas perspectivas para construir perfis breves, mas profundos, dos membros de uma família nada convencional.

Leva um tempo até o leitor entender as tensões que marcam as relações entre os personagens. São quatro irmãos – um homem, Roland, e três mulheres, Portia, Prue e Pamela – e o marido de uma delas, George. Portia é casada com George, que tem um caso com Prue, deseja Pamela e é detestado por Roland.

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[Dicas da Imensidão] Semana #9

Até o momento, Peso foi o conto que mais escancarou a questão feminina, ao abordar  um tema bastante sério e urgente: a violência doméstica contra mulheres. Mantendo o estilo que já conhecemos, de revelar a história aos poucos em relatos que oscilam entre passado e presente, Margaret Atwood nos presenteia com mais uma narrativa de altíssima qualidade. Para a próxima semana, vamos até a página 214, com a leitura do conto que intitula o livro – Dicas da Imensidão.      

Mariane Domingos e Tainara Machado

A narradora do conto Peso é marcada pelo cansaço. Uma fadiga em relação à vida, às pessoas e à crueldade humana. Logo nas primeiras frases, ela deixa isso claro:

Estou ganhando peso. Não estou ficando maior, apenas mais pesada. (…) O peso que sinto está na energia que consumo para me locomover: andar pela calçada, subir a escada, ao longo do dia. Está na pressão em meus pés. É uma densidade nas células, como se eu bebesse metais pesados. Nada que se possa medir, embora existam as pequenas protuberâncias de carne habituais que precisam ser tornadas mais firmes, mais musculosas, mais trabalhadas com malhação. Trabalhada. Tudo está se tornando trabalhoso demais.

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[Dicas da Imensidão] Semana #8

A Era do Chumbo é um conto sobre permanência e morte, amor e degradação e sobre o mistério de uma doença que marcou uma geração. Margaret Atwood pode não ter, nos contos, a mesma habilidade para desenvolver personagens que Alice Munro, mas a mão forte de sua escrita sobre a passagem do tempo faz com que as histórias de Dicas da Imensidão sejam imperdíveis. Na próxima semana, vamos até a página 188, com o conto Peso.

Mariane Domingos e Tainara Machado

Muitas vezes, em Dicas da Imensidão, demoramos a nos situar dentro dos contos escritos por Margaret Atwood. Durante algumas páginas, a leitura flui, mas não fica claro para o leitor onde Atwood quer chegar com aquele texto. Com habilidade, porém, a escritora canadense desenvolve a conclusão de suas histórias, nos surpreendendo com a densidade das camadas de sentido que ela vai sobrepondo para unir passado e futuro numa mesma narrativa.

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