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[A Máquina de Fazer Espanhóis] Semana #13

Após quatro edições do Clube do Livro do Achados & Lidos, não exageramos ao dizer que A Máquina de Fazer Espanhóis foi o título que, em todas as semanas, nos rendeu, sem dificuldade, posts cheios de reflexões. A escrita de Valter Hugo Mãe consegue ser certeira em dez páginas, cinco, um parágrafo ou duas linhas. Por menor que fosse o trecho lido, sempre encontrávamos espaço para uma análise válida. Esperamos que vocês tenham apreciado a leitura tanto quanto nós e que nosso objetivo de conseguir ainda mais leitores para Hugo Mãe tenha sido alcançado. 

E fique ligado: a quinta edição do nosso Clube de Livro começa em janeiro! Escolhemos um título que foi um dos grandes lançamentos de 2016 e muito bem avaliado pela crítica. Enquanto esperamos o início do próximo ano, vamos fazer uma edição relâmpago do Clube com uma leitura temática natalina: o conto A Missa do Galo (Variações sobre o mesmo tema), de Lygia Fagundes Telles. Vocês podem encontrá-lo na coletânea A Estrutura da Bolha de Sabão. Esperamos vocês!

E, como já fizemos anteriormente, abrimos espaço para que os leitores que nos acompanharam ao longo dessa leitura pudessem compartilhar o que acharam do livro. Ficamos muito felizes com a participação de vocês!

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[Resenha] História de Quem Foge e de Quem Fica

O terceiro volume da tetralogia napolitana de Elena Ferrante, publicado no Brasil pelo selo Biblioteca Azul, não só mantém o vigor narrativo dos dois primeiros livros como amplia fronteiras e aprofunda relações [leia também a resenha de A Amiga Genial e História do Novo Sobrenome]. A amizade entre Elena Greco e Rafaella Cerullo cede espaço, como tema central, para a crescente tensão social na Itália das décadas de 60 e 70. A desigualdade, pano de fundo sempre presente nas histórias do bairro, ganha protagonismo quando Elena “foge” e Lila fica em Nápoles.

Elena Greco, a narradora, sempre soube que precisava deixar o bairro e via como válvula de escape a educação. Com autodisciplina, persistência e o apoio velado da mãe ( apesar dos conflitos entre as duas), consegue se formar, escrever e publicar um livro, o que lhe abre as portas da academia, dos jornais e até de uma proeminente família milanesa, os Airota.

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[Lista] 5 resoluções literárias de ano-novo

É hora de fazer a lista mais famosa de todas: a de resoluções para o ano-novo! Se vamos cumprir ou não, pouco importa. A graça é planejar e ficar com aquela sensação de que vai dar tudo certo! Listei aqui embaixo cinco metas literárias para 2017. Algumas ainda estão em aberto, por isso conto com sugestões e dicas nos comentários!

1. Calhamaços, aí vou eu!

2016 foi um ano em que li vários livros e conheci muitos escritores novos, mas senti falta de uma leitura extensa, daquelas que nos acompanham por meses e nos fazem chorar de saudade dos personagens quando viramos a última página.

Eu sempre acho que esse tipo de empreitada funciona melhor quando há um grupo de apoio. Afinal, você passa tanto tempo imerso na história que precisa de alguém com quem compartilhar o seu mundo paralelo. Maratonistas de séries do Netflix sabem do que estou falando!

Já tenho algumas opções na estante: volumes 1 e 2 de Minha Luta, do Karl Ove Knausgård; Graça Infinita, do David Foster Wallace (como veem, falhei na meta de terminá-lo ainda neste ano); Pureza, de Jonathan Franzen. Aceito recomendações e convites para grupos de apoio, rs!

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“Assim é que, no decorrer de nossas vidas, nossas maiores fraquezas e mesquinharias costumam ser motivadas pelas pessoas que mais desprezamos.”

 

Charles Dickens em Grandes Esperanças

[A Máquina de Fazer Espanhóis] Semana #12

A Máquina de Fazer Espanhóis chegou ao fim e nos despedir não está fácil! A angústia, esse sentimento tão humano, dominou António à medida que ele ia perdendo suas capacidades físicas. Entre a culpa e o desespero pela proximidade da morte, ele também faz uma bonita descoberta sobre a amizade. Gostamos muito do livro de Valter Hugo Mãe e de todas as reflexões que a leitura nos incitou a fazer! Na próxima semana, convidamos nossos leitores a compartilhar conosco sua opinião sobre o livro!

Gostaram? Amaram? Deixem seus comentários aqui no blog ou nos enviem por e-mail no blogachadoselidos@gmail.com!

Por Mariane Domingos e Tainara Machado

Desde que entrou no Lar da Feliz Idade, António conhecia seu destino – a transferência para a ala esquerda, próxima do cemitério, próxima da morte. Por mais que ele tentasse se convencer de que desejava o fim, enfrentar essa realidade não foi uma experiência simples.

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